quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O DOM DA PAZ


"É bom que ninguém se iluda, ninguém aja de maneira ingênua: quem escuta a voz de Deus e faz sua opção interior e arranca-se de si e parte para lutar pacificamente por um mundo mais justo e mais humano, não pense que vai encontrar caminho fácil, pétalas de rosas debaixo dos pés, multidões à escuta, aplausos por toda a parte e, permanentemente, como proteção decisiva, a Mão de Deus. Quem se arranca de si e parte como peregrino da justiça e da paz, prepare-se para desertos". Dom Helder Câmara

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

PENA QUE SE DESCOBRE TARDE DEMAIS, OU NUNCA...

Coisas que a vida ensina depois dos 40 ou até 70

Amor não se implora,
não se pede,
não se espera...
Amor se vive,
ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil.
Não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados,
mandados à terra por Deus paramostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz,
não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você,
vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer
nos torna mais jovens
Água é um santo remédio.

Deus inventou o choro para
o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que
depende do bom senso.
Não existe comida ruim,
existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto
com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor
e única forma de agradar.
Amigos de verdade
nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma
contra o ódio.
As diferenças tornam a vida
mais bonita
e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar,
não faz de ninguém um tolo.
Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo,
o que fica é o seu nome
e as lembranças acerca de suas ações.
Obrigado,
desculpa,
por favor,
são palavras mágicas,
chaves queabrem portas para uma vida melhor.
O amor...
Ah, o amor...
O amor quebra barreiras,
une facções, destrói preconceitos,
cura doenças...

Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama,
é muito amado
e vive a vida mais alegremente...
© Artur da Távola - 1936/2008

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

REVISTA PROJETOS ESCOLARES

A revista pedagógica Projetos Escolares Creche do mês de outubro, tráz uma matéria sobre "DVDs que Educam", com texto de uma professora gloriense, professora Zezinha. Isso prova que nossos professores têm valor.
Para fazer assinatura da revista, clique aqui http://loja.revistaonline.com.br/

segunda-feira, 13 de julho de 2009

REPONSABILIDADE COM O DINHEIRO PÚBLICO
















EM JANEIRO DE 2008 A ESCOLA DJALMA PAES ADQUIRE SEU PRIMEIRO COMPUTADOR E MÁQUINA DE XEROX
















FOTOS DA MUDANÇA DA ESCOLA DJALMA PAES DE 2005 A 2008


























Ranking de profissões mais confiáveis

Profissões mais confiáveis BRASIL
Bombeiros - 95%
Carteiros - 90%
Médicos - 82%
Professores - 81%
Jornalistas - 79%

Profissões mais confiáveis MUNDO
Bombeiros - 92%
Professores - 85%
Carteiros, médicos e exército - 81%
Instituições religiosas - 62%
Organizações de proteção ao meio ambiente - 64%

Profissões menos confiáveis BRASIL
Político - 16%
Executivo de banco - 38%
Policiais - 48%
Sindicatos - 49%
Funcionalismo público - 53%

Profissões menos confiáveis MUNDO
Político - 18%
Publicitário - 28%
Diretores de grandes empresas - 33%
Executivo de banco - 37%
Profissionais de marketing - 39%

EDUCAÇÃO ESPECIAL - DESRESPEITADA

Nunca antes na história desse país, a pessoa com deficiência mental foi tão maltratada pelo Ministério da Educação. Nunca antes na história desse país, os nossos filhos foram tão negados na sua cidadania pelo Ministério da Educação". Utilizando a expressão que se tornou popular pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Flávio Arns (PT-PR) acusou o MEC de estar pretendendo acabar com as escolas especiais existentes no país.

- Depois de cinco anos de governo Lula, quando a turma já deveria ter aprendido a lição de casa, colocou para a educação especial, no Plano Nacional de Educação, que o objetivo do presidente Lula é não criar mais escolas especiais no Brasil. Nunca antes na história do mundo, aconteceu uma coisa tão negativa como essa proposta do MEC: não criar mais escolas especiais e acabar com as existentes - afirmou Flávio Arns.

O problema, na avaliação do senador pelo Paraná, é que os funcionários do MEC que atuam na área da educação especial foram contratadas com base em critérios políticos, e não por estarem qualificadas ou por terem competência. Flávio Arns conclamou os familiares de pessoas portadoras de deficiência e integrantes de entidades como as associações Pestalozzi e as associações de Pais e Amigos de Excepcionais (APAEs) a se manterem vigilantes para impedir que o governo acabe com as escolas especiais.

- Nunca antes na história desse país, a pessoa com deficiência mental, com deficiência auditiva, deficiência visual, portadora de autismo e de paralisia cerebral que estuda em escola especial, como acontece em qualquer país do mundo, foi tão desrespeitada - declarou Flávio Arns.

Isso é HISTÓRIA




ESCLARECIMENTO SOBRE O REAJUSTE DO PISO

A luta, hoje, é por R$ 1.132,40
No dia 10 de março, o Ministério da Educação publicou a Portaria 221 definindo o valor anual mínimo nacional por aluno do Fundeb, a viger no presente ano, com efeito retroativo a 1º de janeiro de 2009, em R$ 1.350,09. Esse valor, comparado ao anterior, de R$ 1.132,34 (fixado pela Portaria Interministerial 1.027, de 19 de agosto de 2008), corresponde a um acréscimo de 19,2% no valor per capita do Fundeb.De acordo com o art. 5º da lei 11.738/08, que instituiu o piso salarial profissional nacional para o magistério, a correção anual do PSPN deve se dar pelo mesmo percentual de reajuste do Fundeb.
A CNTE, desde a tramitação do PL 619/07 – o qual não previa mecanismo de reajuste para o piso – apenso ao PL 7.431/06, lutou pela inclusão de um mecanismo de reajuste que compensasse o valor de R$ 950,00, aquém do que a Confederação propunha (R$ 1.050,00) para jornada semanal de trabalho de 30h. De modo que a vinculação do reajuste do Piso ao Fundeb sempre nos pareceu mais que coerente, uma vez que a principal fonte (não a única) para pagamento dos salários do magistério público da educação básica concentra-se nos 60% do Fundo da Educação Básica.
Por esta razão, reiteramos nossa concordância com o índice de reajuste do PSPN, previsto no art. 5º da lei 11.738, ao tempo em que aproveitamos para desmentir boatos de que a CNTE ou alguns de seus integrantes tivessem participado de qualquer acordo com o intuito de alterar o reajuste previsto na lei do PSPN. Também refutamos os comentários de que a Confederação teria anuído com a aprovação do PL 3.776/08, que visa atrelar o reajuste do piso ao INPC (projeto este fruto de acordo envolvendo a União, os estados e os municípios), fato que representaria, nesse momento, um retrocesso às expectativas dos profissionais da educação em ver o piso atingir um patamar mais digno de remuneração.
Brasília, 16 de junho de 2009Roberto Franklin de LeãoPresidente da CNTE

O SONHO DE CRISTOVAM

É comum o horror diante da brutalidade de dirigentes que queimam livros e prendem intelectuais. Mas não nos horrorizamos quando impedimos que os livros sejam escritos e que as pessoas aprendam a ler. É isso que o Brasil faz há 500 anos. Em vez de livros, queimamos cérebros. Quando os livros são queimados, alguns se salvam. Mas se eles não são escritos, não há o que salvar.
Ao negar educação ao povo, a história do Brasil é a história de impedir que livros sejam escritos, e que cientistas e intelectuais floresçam. Pior do que queimadores de livros, somos incineradores de cérebros que escreveriam os livros, se tivessem a chance de estudar. Sem uma professora primária que lhes tivesse ensinado as primeiras letras e as quatro operações, Borges não teria sido escritor, Einstein não teria se tornado cientista. A maior prova da nossa queima antecipada de livros é o desprezo com que tratamos professores e professoras da educação de base: pré-escola, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Durante anos, falou-se no decolar da economia. Até então, achava-se que, para um país ter futuro, bastava educar uma elite, uma minoria, um pequeno conjunto de profissionais superiores a serviço da economia. Mas isso não é mais possível.
Mas daqui em diante, ou educamos todos, ou não teremos futuro. Ou o Brasil se educa, ou fracassa; ou educamos todos, ou a desigualdade continua; ou desenvolvemos um potencial científico-tecnológico, ou ficamos para trás. Se a universidade é a fábrica do futuro, o Ensino Fundamental é a fábrica da universidade. Não podemos melhorar a educação superior sem uma educação realmente universal e de qualidade para todos. A chave é o professor da educação de base.
No Dia dos Professores, eles merecem mais do que uma homenagem: nosso respeito, reconhecimento, apoio.
Hoje, ser professor no Brasil é um ato de heroísmo. Por causa da alta probabilidade de não terem sucesso financeiro, dos altos riscos que correm nas escolas degradadas, dos riscos à saúde, dos riscos da violência.
Eles são nossos heróis e merecem que lhes ergamos monumentos, como se fossem soldados retornando do campo de batalha.
Além do muro da desigualdade, são os professores que vão derrubar também o muro do atraso, que nos separa dos países ricos e desenvolvidos. A revolução de hoje é a da distribuição do conhecimento. E conhecimento só se distribui com o acesso a uma escola com a mesma qualidade para os filhos dos pobres e para os filhos dos ricos. E escolas tão boas quanto aquelas dos países que já fizeram a revolução educacional, muitas décadas atrás.
Isso só será possível melhorando o salário do professor, suas condições de trabalho, sua dedicação ao trabalho, sua formação, seu acesso a bons equipamentos.
Mas para isso, é preciso mudar o olhar do Brasil para a educação, e isso exige que cada professor seja, além de educador, um educacionista.
Educador é quem trabalha na escola para ensinar; educacionista é quem luta para dar condições a todos os educadores e fazer com que todas as escolas sejam boas, para mudar o País com uma revolução pela educação. O Brasil precisa de educacionistas, como já precisou dos abolicionistas. Que todos os educadores sejam também educacionistas. Até que os educacionistas se unam pela revolução que precisamos fazer. E um dia, ao nascer uma criança, o pai e a mãe dirão: "Este vai ser professor". Quando isso acontecer, os educacionistas terão vencido, e os educadores poderão comemorar plenamente o seu dia.
Jornal do Commercio, 19/10/2007

QUE APOIO É ESSE?

Apoio ao professor

Comenta-se que nos anos 40, 50 e 60 o ensino público era muito bom. Será? Eram poucas escolas muito boas, outras escolas muito ruins e muita gente na idade escolar sem escola. Hoje, no ensino fundamental, continuam sendo poucas escolas muito boas; porém muitas escolas ruins e, ao contrário de antigamente, muita gente nas escolas sem aprender nada.
Por que nos anos 40, 50 e 60 o analfabetismo apresentou dados dramáticos, dignos de uma praga epidêmica? Se a escola pública ensinasse a ler, escrever e contar nas quatro primeiras séries do primário, não seriam tantos os analfabetos. E atualmente a situação mudou? Infelizmente não. Apenas se diz que noventa e tantos por cento dos jovens em idade escolar estão nas escolas, mas, na realidade, a maioria dos concluintes do ensino fundamental aprendeu muito pouco ou quase nada; e uma parcela ponderável dos concluintes do ensino médio também. Quem pretender modificar o quadro lamentável da sociedade precisa começar pensando em modificar a educação; não como os economistas do passado, com teorias do capital humano, da eficiência mensurável dos custos-benefícios etc., nem como os de hoje, com seus planos nacionais e estaduais que não saem das gavetas, dos dados e das estatísticas. Todos são válidos; dados, estatísticas, curvas e gráficos são importantes, mas o que se torna urgente reside na prioridade a ser dada aos agentes do processo de aprendizagem: ESCOLA, PROFESSOR E ALUNO.
É preciso reposicionar social e economicamente a figura do professor, qualificando-o para missões que lhe restituam o respeito e a admiração da sociedade e proporcionem uma retribuição social compatível com suas funções. É preciso rever as metodologias e os aparatos didáticos envelhecidos pelo tempo e ultrapassados pela velocidade do progresso tecnológico. A sala de aula deve estar aparelhada para se tornar tão atraente quanto um cybercafé ou um salão de jogos eletrônicos. Finalmente, uma escola pública não pode funcionar por apenas três horas diárias. É ridículo imaginar um processo educativo fast-food. ROBERTO BOCLIN é presidente do Conselho Estadual de Educação do Estado do Rio de Janeiro.
Jornal O Globo, 05/02/08

quinta-feira, 9 de julho de 2009

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Projeto de Lei Para Ferrar Professores




Adoro esta frase

Sou professor a favor da esperança que me anima apesar de tudo. Sou professor contra o desengano que me consome e imobiliza. Sou professor a favor da boniteza de minha própria prática, boniteza que dela some se não cuido do saber que devo ensinar...
Paulo freire

Fotos de Glória do Goitá






Glória tem atualmente uma área
De cento e noventa e seis km² quadrados
Que serve para a agricultura
E para a criação de gado
Era o maior produtor de mandioca
Que havia no Estado.
(História que Glória do Goitá conta em versos II - Urbano de Souza Costa)

Fotos antigas de Glória do Goitá
















Minha terra
E tudo foi progredindo
Com muita dificuldade
Foram construindo aos poucos
E formando as cidades
E cada uma se promovia
De acordo com a capacidade.
(Histórias que Glória do Goitá Conta em versos II- Urbano de Souza Costa)










Artigo

Professor educador

É comum, no período que antecede o início das aulas, terem as crianças uma certa expectativa, um certo desejo, antecipando o que será a escola. Têm, as crianças, a tendência de gostar do professor. É o gosto da novidade, do que não conhecem - é a aventura do aprendizado.
Começam as aulas e algumas expectativas são superadas, outras frustradas. Alguns encontros se revelam marcantes, outros nem tanto. Há alunos que voltam para casa, dos primeiros dias de aula, desejosos de narrar aos pais cada detalhe de seus professores.
Em uma leve viagem ao passado, todos rapidamente nos lembramos de alguns professores. Por que desses e não de outros? Porque alguns marcam mais. E é desses professores que a pessoa se lembrará, ao longo da vida.
Infelizmente, muitos professores se convertem em burocratas da escola. Estão ali exercendo a profissão de estar ali. E nada mais. Sem perfume nem sabor. Sem encontro nem encanto. Apenas ali, munidos de um programa determinado, e sequiosos do fim, já no começo. Tristes mulheres e homens que embarcam na profissão errada e lá permanecem aguardando a miúda aposentadoria. Não são maus. Apenas não são educadores.
Há aqueles que educam desde os primeiros raios da aprendizagem. Preparam-se para a celebração do saber e do sabor - palavras com a mesma origem. Lançam redes em busca de curiosidades, surpreendem e permitem surpreender; ensinam e aprendem com a mesma tenacidade. Estão ali, em uma sala de aula, desnudos de arrogância e ávidos de vida. Não temem a inquietação das crianças e dos jovens. Não negligenciam o conteúdo, mas valorizam os gestos. Gestos - é disso que mais nos lembramos dos nossos mestres que passaram. E que permaneceram.
Lembro-me de alguns, como a Ana Maria, professora de história, que nos instigava a estudar antes da aula o tema que seria trabalhado. Quando chegava a aula, ela propositadamente errava, e nós a corrigíamos. Era um jogo, uma didática simples que empregava. Eu chegava a sonhar com aquelas aulas. Ela despertava o gosto pela pesquisa e destravava os mais tímidos. Todo mundo queria corrigir a professora.
Talvez um exercício interessante para o professor seja o das lembranças. Lembrar, de quando era aluno, daqueles professores que eram educadores, e de repente ter a humildade de imitá-los ou até reinventá-los.
E não há tempo nem idade para fazer diferente. É só ter uma característica que Paulo Freire considerava importante para toda a gente mas essencial para quem educava: gostar de viver.
Quem gosta de viver não tem preguiça de reinventar, nem medo de ousar. Quem gosta de viver não tem medo de ternura, da gentileza, do amor.
Quem gosta de viver, educa!

Gabriel Chalita
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